quarta-feira, dezembro 29, 2004

Tinha aquele que deveria estar pondo o tênis para sair em caminhada; baixar a barriga para conseguir aquela gatinha. Outro estava indo dormir, já de manhãzinha. Finalmente, tinha tido coragem. Havia dito como a amava, como a queria. O encontro finalmente estava marcado para as quatro da tarde.

Já aquela tinha deixado de pedir a pizza porque já tinha ficado tarde. Mas tinha jurado pra si mesma que no dia seguinte ia matar sua vontade de comer calabresa.
E tantos outros tantas outras coisas. Afinal, era a manhã de mais uma segunda-feira.
Finalmente, a partir daquela momento... Quê, o que é aquilo?!Vem uma onda. Leva tudo e mata todo mundo.

O mundo vive acabando. Sorte mesmo é saber quando.

Quem já sonhou em estar na praia e ver ondas gigantescas chegando?! Junto a sair correndo completamente nú no meio da escola, é um dos sonhos mais comuns. Não é bom quando se realiza. Afinal, todo sonho é para ser feito?!

quinta-feira, dezembro 23, 2004

Ontem eu sai e gastei com presentes; eram só presentes. Todo mundo gostar de dar e receber.

Hoje, eu estava andando a umas quatro quadras da rodoviária e um cara me perguntou como pegava um taxi. Ele ia para a rodoviária e disseram pra ele que "tinha que dar a volta e que era longe". Caminhei com ele até lá.
Ele vinha de Paraipaba e desejou feliz natal. Sinceramente, se tem alguma coisa de natal nesse mundo, acho que essa foi a minha contribuição.


Só acredito em ceia de natal. A única carta para o papei noel que me lembro, com 7 anos idade, era para uma promoção do iguatemi. Eu pensava que era o próprio papai noel que me daria. De fato, ganhei o presente, mas antes a minha irmã saiu da caverna e contou que lá dentro do banheiro dos meus pais estavam os presentes. E nem foi um choque. Achava idiota as crianças que ainda acreditavam. Especialmente as que juravam de pé junto que viram o papai noel.

Uns dois anos depois, li "O Natal de Fred". Aconselho. Até para seus filhos. "Natal é presente? Natal é luz? Natal é compras?", se questionava o dialético Fred, o menino vindo da ilha do coração.
Eu acredito em ceia de natal.

Eu adoro ganhar presentes.
E dar
úi.

terça-feira, dezembro 21, 2004

Pra não esquecer depois:

fazer vestibular para sociologia.
(...)
Passa, tudo passa
(...)
Quem sabe eu passe também
(...)

domingo, dezembro 19, 2004

Eu sou Rubro Rosso, excelentíssimo.

Eu sou um garoto bobo, de livros e discos e aviões no céu.

Eu sou aquele que se vê no simples ato do dia-a-dia aquilo que quer.

Eu só preciso ver que meus heróis, nominais sobre texto bem escritos, também são reais, também têm preguiça, também almoçam economizando dinheiro.

Eu vejo beleza em carros populares, que nem rebaixados são.

Eu não tenho, eu nunca vou ver, eu nunca tive.

Sou tido.
O que é comovente, comove.
Simples a afirmação, lógica, exata. Pode até ser seguida de um sútil "É nada!". Mas é estranho quando se coloca um pronome pessoal nisso. E o pronome é o Eu.


Comovo?! Para não deixar de ser eu, digo que isso me lembra que eu como ovo. Ou como escuto. Mas enfim, comovi. Aqui, e em Natal. Não, não to deixando de odiar a musiquinha com harpa das lojas maias. Musica típica de propaganda de lojão no centro da cidade nessa época do ano.
Scrap no Orkut. "Comovemente", disse uma em nome da turma. Atendo o telefone:
-Olá excelentíssimo presidente Rubro Rosso!

Pelo pé, puxado ao 14 de novembro. Dia sozinho na cidade estranhas com heróis metálicos esplandeirosamente deitados no pátio daquela base aérea tão famosa por sua história. Era eu em Parnamirim. O eu que dois dias depois voaria, e escreveria um texto. Que chegaria até Parnamirim, e depois em Natal.

E comoveu.
Como veio tudo isso até mim, em poucos dias, poucos instantes. Não preciso lutar por muita coisa além. Assim, nós já fazemos inveja a quem não consegue...

-espera, essa não é uma frase de uma sessão da tarde?
Que seja. Sou o antônimo daquilo. Daquilo que não lacrimeja ao passar um filme que já conheço.
Que passa, que eu vejo, e que comove.

Reggae na voz de Maltz.

sexta-feira, dezembro 17, 2004

Eu ganhei um boi!

Sim, a blusa do III Festival Internacional de Cães, que está acontecendo no Centro de Convenções.
Sim, é o início do meu estágio supervisionado no jornal O Povo. Hoje, fui a ruma com a Líbia Ximenes, a qual depois fiz perder seu texto no complicado editor que tem na redação.

O começo, na quarta-feira passada, é que foi sacárstico. Eu, acostumado com pautas da UFC por causa da ADUFC, acompanhei o Cidicley Miranda fazer matéria sobre os 50 anos da UFC.
Mas hoje foi a primeira vez que escrevi. Quem sabe uma matéria minha possa ser publicada!

Se eu estou gostando?!
;)


quinta-feira, dezembro 16, 2004

Será saudade?!
Mas, saudade!? Saudade, se tenho?! Saudade, se posso?! Saudade, se quer estar comigo também!?
Não, não é saudade. É só uma pausa.

Estranho esses dias. Acostumado à beijos e abraços todos os dias, os dias-normais se tornam estranhos. Estudo, trabalho, jogo. E falta um pedaço.

Hoje é quinta, amanhã é sexta. E eu lembro de muito tempo atrás.

domingo, dezembro 12, 2004

A minha vida, eu preciso mudar todo o dia
Pra escapar da rotina dos meus desejos por seus beijos.
Dos meus sonhos eu procuro acordar e perseguir meus sonhos.
Mas a realidade que vem depois não é bem aquela que planejei
Eu quero sempre mais
Eu quero sempre mais
Eu espero sempre mais de ti
Por isso hoje estou tão triste
Porque querer está tão longe de poder
E quem eu quero está tão longe, longe de mim
Longe de mim
Longe de mim
Longe de mim.

Calma. Eu preciso de calma. Eu preciso me acalmar. Ir lá fora, respirar, tomar um ar. Uma coca-cola, um pedaço de chocolate. Não economizar trocado pra ter graúdo, saber perder 10 minutos quando se planeja perder dias.

Calma. Eu preciso de calma.
Foi o Luis, não eu. Ainda tenho um ano, ainda não preciso sentir saudades. A sala toda chorou - mas não era a minha turma. As saudades bateram, e não foram de mim.

Os meus feitos alados.

Calma, eu preciso de calma. Ela já vem vindo, já vai chegar.
O mundo real é este. E não aquele tão real que aflinge pensamentos e noites sozinhos.

quinta-feira, dezembro 02, 2004

"Devia ter, me enganado menos
trabalhado menos
trabalhado menos
ter visto o sol se por"

Terça trabalhei até o suor descer do rosto. E quando desceu, eu continuei até secar e descer novamente. Cheguei em casa 22h10.

Estarei eu perdendo um tempo precioso dos 20 anos? Percebi que era o fim do ano porque já é hora de pensar no convite da festa natalina. Dezembro. E não é porque vou ficar livre da faculdade que ficarei de férias.

Estou eu perdendo tempo?!

Mas logo em seguida me lembro das belas coisas que vi em novembro. Eu vi um ataque aéreo de 11 caças; eu vi F-16, Mirage 2000, A-4AR, E-3, R-99; EU VOEI DUAS AERONAVES MILITARES; eu vi um reabastecimento em vôo a poucos metros de mim. Eu vi o céu azul com o manto de nuvens, eu vi a cidade pequeninha e as ondas como sutis curvas na imensidão azul. Eu vi o sol nascendo no meio do agreste e a beleza de um re-encontro após uma noite de ônibus. Eu dormi, mais uma vez, na rodoviária de uma cidade diferente. Dessa vez, bem mais distante.

Eu também vi... (CENSURADO - TARJA NEGRA SOBRE A ARIADNE).

O Humberto Gessinger cantou e eu estava lá bem do lado. Eu fiz matérias legais, eu finalmente entrevistei a Glória Diógenes, eu passei pela pior dor de barriga da minha vida (depois eu conto) e comecei o mês festejando na rua de todos os dias. Eu não hesito em dizer que novembro de 2004 foi um dos meses mais intensos da minha vida. Que venha dezembro.

"Mais um ano que se passa...
envelheço na cidade
feliz aniversário
envelheço na cidade!"

quinta-feira, novembro 25, 2004

Ninguém nega o amor que sente quando os olhos se cruzam.

"Eu vou mudar, tudo o que não me convém"
É, hoje vou pro show do Charlie Brow. As obrigações, ainda muitas. Os prazos são como bocas de um tubaração dentuço se aproximando. Mas dá pra navegar contra a maré.

"Se faltar o vento a gente inventa!"

Pai: Quando você fica de férias?!
Eu: Acho que nunca!

Mas quer saber?

Júlia Miranda: Eu gostei do entusiasmo do Humberto falando, só faltou babar
Bruno: Ele babou!
Júlia Mirana: Mas é isso mesmo, meu filho, você tá certo. Tem que fazer as coisas é com paixão

"O que a vida quer da gente é coragem".
Valeu Guimarãens Rosa,
valeu Glória Diógenes.

Coragem para continuar, coragem para mudar
Em inícios, fins e no meio de tudo

terça-feira, novembro 23, 2004

Há quem tenha mais esperança em mim que eu mesmo.
Há quem veja qualidades que são falácias,
coisa rara, que passa rápida.

Há quem veja problemas e irritações que eu não sinto.
Há quem veja despespero e coisas erradas
velhas pautas, novas laudas.

O último show dos engenheiros que fui foi em outubro de 2002. Finalmente, outro.

surfando karmas e DNA
não quero ter o que eu não tenho
não tenho medo de errar
surfando karmas e DNA
não quero ser o que eu não sou
eu não sou maior que o mar


?quantas vezes eu estive cara à cara com a pior metade?
a lembrança no espelho, a esperança na outra margem
?quantas vezes a gente sobrevive à hora da verdade?
na falta de algo melhor nunca me faltou coragem
se eu soubesse antes o que sei agora
erraria tudo exatamente igual

tenho vivido um dia por semana
acaba a grana, mês ainda têm
sem passado nem futuro
eu vivo um dia de cada vez

?quantas vezes eu estive cara à cara com a pior metade?
?quantas vezes a gente sobrevive à hora da verdade?
se eu soubesse antes o que sei agora
iria embora antes do final

?quantas vezes a gente sobrevive à hora da verdade?
na falta do que fazer inventei a minha liberdade

surfando karmas e DNA
não quero ter o que eu não tenho
não tenho medo de errarsurfando karmas e DNA
não quero ser o que eu não sou
eu não sou maior que o mar
Nos meus sonhos profissionais, há quatro tipo de pessoas:

1) Os raros que escrevem bem e apuram bem
2) Os que apuram bem, mas escrevem mal
3) Os que apuram mal, mas escrevem bem
4) Os que apuram mal e escrevem mal

Querendo ser do primeiro tipo, torno-me o quarto.

terça-feira, novembro 16, 2004

O mundo é mais bonito que eu pensava. E é tão azul.

Quando se passa das nuvens, parece tudo ser meio irreal. Decolar não é apenas sair do solo, é ser outra pessoa. O universo, um gigante de metal lotado de cabos, fios, tubos e dutos.

Motor 1, Motor 2, Motor 3, Motor 4...


Solavancos. Cinto de segurança. Das pequenas janelas, movimento da Base sempre vista sobre o muro. Era o meu avião que se movia. O meu avião, meu vôo. E não o de ninguém que eu perguntaria depois se a decolagem é tão emocionante quanto o pouso.
Da velocidade, a altitude. E a cidade cada vez menor, em quadrados que remetiam lembranças de uma vida em terra. Minha casa, a Universidade, o rio Cocó, a costa...

Celestial. Imenso. Azul.

Em 20 anos, aviões para mim se transformaram. No início, máquinas que reinavam absolutas, na admiração e desconhecimento. Depois, a paixão exercida com leituras e movimentos de pescoço ao passar de qualquer som de hélice ou jato.

Mas hoje isso mudou. Missão: reabaster dois caças F-5E com 2000 libras de combustível, para cada um. As asas: o KC-130H FAB 2462. Antes, eu poderia escrever várias linhas sobre essa missão. Mas embarquei com uma propósito diferente: admirar.


Em livros e revistas, eu sabia que o céu é o habitat de pilotos e suas aeronaves. Hoje, eu descobri que o céu tem vários tons de azul.

Hoje eu voei. Nas asas da Força Aérea Brasileira.


sexta-feira, novembro 12, 2004



Olha só onde eu fui parar ontem...

FAB 2470.

Primeiro C-130 que entro na vida. E conheci até a cabine.


quinta-feira, novembro 11, 2004

Sou uma pessoa de paixões claras.

Quando estou pensando muito em alguma coisa, encho o saco dos rodeantes. Fico roendo a mente repetindo repetidamente e rapidamente cada rota do plano sempre ratificando...
Gosto de aviões. Gosto de jornalismo. Gosto de Ariadne. Gosto de Engenheiros. Saiu o acústico, eu na linha de vôo, site de guerra fictícia, 17 meses.

Mais informações em www.cruzex.aer.mil.br ou no meu telefone.

Ontem, no DN, uma matéria quase toda copiada de uma notícia que fiz com o Bruno. Eu preciso estar em Natal domingo. Tem A-4 argentino, F-16 Venezuelano e aviões franceses. Mirage 2000, E-3, KC-135. Coisas que dificilmente eu terei uma nova chance de ver na vida. Se eu for por terra, vou ficar feliz.
Se voar, com certeza, lágrimas nos olhos.

E dias e dias de falatório.

quinta-feira, novembro 04, 2004

EU ME LEMBRO COMO SE FOSSE AMANHÃ!

Alguém disposto a fazer um template pra mim?
E salvar meu blig passado?
Tenho resquícios de memória.
Restos de fatos.
Reto. De fato.

Dia-a-dia-a, dia-pós-dia, adiar.
Adiantar.
Averiguar, checar, verificar.

Nunca conjulguei tantos verbos na minha vida.

Amar, deitar, beijar, sentir, dormir...
Amizar?!

Amizo amizades. Amigos, beldades.

Uma parte que vai embora, mas fica. Outra parte que fica, e espera uma hora. Hora de sorrir, de sair de vilipêndio. A outra parte esquece. Sem cota, sem plano, sem pedido, sem chamado.

É novembro.
A Luizianne ganhou. Ainda esse mês vou para um show dos engenheiros. E claro, vou trabalhar para a Base Aérea escrevendo sobre uma guerra simulada. Sonho simulado realizado.

Eu VOU voar. Mesmo se não puder, eu VOU VOAR.
Não agora.

Sabonete de chocolate.
E outras coisinhas mais.

quinta-feira, outubro 07, 2004

a




O PT unido.

segunda-feira, outubro 04, 2004

Tão vazios quanto os demais, sorriram com várias mesas para almoçar.

Corredores vazios a espera de sorrisos desconcertados.

Ocaso de conjunto de irracionalidades sempre confundido com redenção.
Mas gostei do resultado.

Próxima Folha de Fátima vai vir vermelha de Luizianne.

domingo, outubro 03, 2004

There is no pain, you are receding. A distant ship's smoke on the horizon. You are only coming through in waves.Your lips move but I can't hear what you're sayin'.When I was a child I had a fever.My hands felt just like two balloons.Now I got that feeling once again.I can't explain, you would not understand.This is not how I am.I have become comfortably numb.


sexta-feira, outubro 01, 2004

Contra o Cambeba.
O Jurubeba
E os Zé Pereba

Vou votar na candidata Pai D´Égua.
Eu não sei fazer poesia, mas que se foda
Eu odeio gente chique eu não uso sapato
mas que se foda

É, usei sapato. Blusa por dentro, até. Calça daquelas que sei que vou usar poucas vezes na vida. Ganhei uma rosa. E beijos, nas idas e vindas.

Semana passada praticamente não fui na UFC. Confusões pelo importante que se torna visceral, para quem não tem vísceras; ou faz das suas instrumento de sacra inutilidade. Pelo menos o interlocutor foi a exceção deles. Ganhei confiança na amizade.

Fiquei doente. Gripado, pela milésima vez. Já me vejo, enfermo, virando catarro por si só. Exagero, cheguei bem longe disso. Mas um dia, quem sabe. Tão certo e por isso tranquilo. Mas tive que faltar trabalho e aulas, mas muito bem perdoado. Ganhei significância dos dois lados dessas janelas de vidro.

Achei-a linda, mesmo penteada. Bela, maquiada. Com tanto rosa caindo sobre seios que a sociedade me faz ter a distância. Mas é só ter uma chance...

A outra, tão feliz! Tranquila por saber que ele estaria lá. Sem tênis. Os acordaria depois de 3 dias, não para ressuceição. Certamente estavam vivos (suspeito que vivos até demais!), mas só em olhar para o lábio não eram mais os mesmos. Sábios. Economizam sobrenome, fazendo do plural, uno. Amigos adultos, agora casados. Depois do delicioso jantar, agora é esperar os bombons e brinquedos.

Confesso que adoro ir para as festas por causa da comida. E sempre saio com o último pedacinho quase no esôfago. Contei piadas, fiz graça. Ela pula e.. perco o fôlego. Ganhamos flores.

Significado? Não levo a sério o que dizem, mas entendi como homenagem. Passagem. São como são. Somos como somos. Flores que percorreram o tapete vermelho em felizes mãos agora estão nas minhas. Como sapatos usados que se tornam novos em outros pés.

Eu não sei fazer poesia, mas que se foda
Eu odeio gente chique eu não uso sapato
mas que se foda!

Sim, eu uso sapato. Quem sabe um dia aprenda poesia.

segunda-feira, setembro 20, 2004

Filmes dublados são bons. Se mais que ver filme, se está acompanhado.Roupas emprestadas nos tornam lindos. Por mais que fiquem frouxas e/ou apertadas, mas com um cheiro bem maravilhoso. Sábado a noite pode ser divertido. Mesmo em casa, com pizza e chocolate. Mas em bom estado.

Para mim, assim é felicidade. Não entendo porque celebrá-la diferentemente.

"descobrimos que nós não queríamos sair.queríamos mesmo era ficar juntinhos em casa, com camiseta e bermuda emprestadas"
"eis que assistir sexto sentido(mesmo dublado) é bom, dá medinho, e rende abraços. caminha. sonho bom."
"pra que sair se o que é bom já está bem aqui?"
"se perder no estacionameto, depois eu ri!"


Uma das coisas mais poéticas e simples que conheço é quando, na parede de uma micro empresa, lê-se os dizeres: essa empresa optou pelo SIMPLES

Pois é,
as baterias de celulas descarregam na mesma hora. Se os modelos são parecidos e funcionaram da mesma maneira por... 53 horas... normal que tenham piado na mesma hora.
Vamos bater esse recorde.Eu falava que havia conseguido 46 (na verdade, felizmente já me esqueci) horas tendo alguém. Consigo agora 53 horas COM alguém.


Deixo de ver o jornal mas fico é feliz se o dia 'passou rápido'. Os anos passarão rápido e quando se menos notar, se está numa boa. E faz surgir, no fundo de mim, a idéia de que tudo pode ser simplesmente simples.


E por mais que eu não entenda porque se arrumar quando se já é linda, falta-me fôlego pós-produção.

quarta-feira, setembro 15, 2004

A mim, é difícil postar.
(Como a ti o é vir aqui ler algo)

Esperei sempre por uma renovação aqui. Um novo layout, uma verdadeira campanha publicitária para mostrar aos vulgos leitores que aqui estou eu, escrevendo. Ou aí está você, lendo.

E nada. Por um lado, preguiça. Nada de mecher com HTML. Nada de sentar e postar, como antes eu fazia, como agora faço. E onde estava aquele que escrevia entre versos e sangue?

Conceitos de Jornalismo. A arte de fazer um jornal diário. O clube dos ingênuos. Jornalismo e literatura. Ideologia e Ciências Sociais. As aventuras da reportagem. A nova comunicação.

Títulos certeiros, com pontos finais. E o meu Camus novinho ali do lado, esperando...Ao menos aprendo o que é moda. Primeiro, irc. Ter canal, ser op. Agora ter blogg, muitos comentários, vários links! Depois, competição de quem tem mais contatos e fãs. E onde estão os coraçõezinhos? Agora, multiply.

E os posts ficaram de lado, como se a vida fosse constantemente desatualizada. Não, não está.Idas e voltas, ironia e reviravoltas. Meu amigo voltou, do outro lado do mar. Minha namorada me ama, e me tira do sério, e me ama, e me tira do sério, mas me tira do sério, pois me ama, e me ama, e me ama.

Novamente sangue corre nas minhas veias pela manhã, novas ideais e vigor. Estudantes, estamos de greve. Estudantes, vivemos o Enecom. Me arrependi de ser C.O. Prouni medida provisória. Não teremos greve de professores. Sexto semestre. Somente trÊs cadeiras para poder estudar melhor.
Adiei o sonho até o fim de novembro.

Sabendo, eu, que até lá coisas muito boas podem acontecer. São convites que chegam, e, mesmo quando você pensa que foram por educação, sabe depois que é mais do que imaginava.

Vou ter dois para me pedirem a benção.
Deus te abençoe, meu filho Charles.
Deus te abençoe, linda Luciana.
Feliz te ter de volta, Davi.
Um beijo para você, Ariadne.

Boa noite, Humberto

domingo, agosto 22, 2004

Transverso. Gosto dessa palavra. É transada e inversa.

Me dá a impressão também que ultrapassa tudo, em ângulo.


Quero ser transverso. Preciso ser.

Quando "tudo bem" pode ser amistício ou holocausto.

E eu quero ser transado. Entre versos.


sábado, agosto 14, 2004

...Berlim, 1985. Com botas de couro nos protegemos da névoa gelada...

Ah, eu peguei na mão dele! Nunca mais vou lavar minha mão!!!
Era assim que eu ia começar o post de ontem, em homenagem ao bizarro vocalista da banda Volcani. Mas não. Briga, palavrões. Triste. Uma banda que se acaba em cima do palco.

-Deixa eu tocar, caralho!

E o outro, por mim esperado, de costas.
É, é assim. Há quem brigue até sem querer dar carona, isso já no estacionamento.
Alheio a isso, sacudi meus braços, peguei na mão do vocalista gostoso, cantei e comi macarrão gostoso.Feliz 14 meses. Talvez por isso nos livramos de ser como tanta gente infeliz.

I will survive!

quinta-feira, agosto 12, 2004

O amor é mais que um sentimento.

É fazer coisas. Como um corte de cabelo.

Glória, Glória! Aleluia!


Finalmente consegui completar minha matrícula! Depois das cadeiras de Jornalismo de Cidades; Ética e Cultura Globalizada; Semiótica; Análise do Texto e do discurso jornalístico; Cultura Brasileira (em dois horários); Economia Brasileira; História da Arte II; Mídia; e Cultura de Massas habitarem minha mente e/ou minha lista de cadeiras matriculadas, finalmente consegui me encontrar!


Pesquisa Bibliográfica, Laboratório de Jornalismo Impresso, Estágio Supervisionado e Metodologia e Epistemologia aplicadas a Comunicação.


Vai ser um semestre duro, talvez o mais duro de todos até outubro. MAs tudo vai dar certo. E o 7° vai ser excelente.

domingo, agosto 08, 2004

Respirar. Respirar. Não deixe de respirar. Bater pernas. Cansei. Braços, ondas. Engolir água... é salgada. Abrir olhos, ali, sim, ali, a luz azul. Última lembrança da terra que ficou pra trás.

O colete protege, mas machuca. O frio não é tanto. Só medo de ficar imaginando tudo, vivo ou morto, que poderia estar em uma "piscina" tão grande. E nada de brincar de pegar no azulejo do fundo, seus bêbados!

Do lado, a bela. Somente um rosto vermelho no meio da escuridão molhada. A vontade que eu tinha era de se abraçar e deixar a correnteza dar um rumo.

A palavra namorada é muito parecida com morada. Se eu conhecesse um grego, ele me diria que na verdade devem ser a mesma coisa.
Eu tinha 12 anos quando o li.

O que não é o que não pode ser o que não é o que não pode ser o que não pode ser o que não pode ser o que não pode ser o que não pode ser o que não pode ser

Aos 16, juro que mudei minha maneira de pensar em uma hora de exposição. Bela exposição. Eu escrevia poesia; eu me perdia entre páginas de um livro. Ler versos andando em circulos.

O que não é

Não sei porque, sempre deixei de lado. Hoje uma criança de seis anos cantava à plenos -pequenos- pulmões. Por mais que eu saiba que isso é um pensamento foda e repressor: eis uma cena que eu queria vivenciar, sendo o Luan. Versos que ultrapassam gerações.

É... pode ser... é... pode ser pode ser pode ser

quarta-feira, agosto 04, 2004

Amigos devotados
Namorada devotada
Família dedicada (tá, esquece "ele" por um instante)

Suponham que eu morra nesse final de semana. Nos jornais serei quase um deus, é certo.
Feliz, por certo. Contente, é certo. Tudo, ao certo.

O que pode me aflingir? O que pode me evitar?
Pouca coisa, aos olhos alheios. Mas se você me flagrar andando devagarzinho em uma avenida qualquer, com as mãos nos bolsos e cabeça baixa, saiba, é por pouco tempo. Minha dádiva não é ter perfeição; é deixar rapidamente de tentar tê-la em parte.

Mas serei eu arrogante?!
(falo das palavras que informam, meu esperado futuro)

Há quem diga. Motivo?! Bobo.
Pequenos reis, de pequenos reinados, com uma pequena plebe. Sem ouro e sem exército. Mas com um orgulho de mil brasões.

segunda-feira, agosto 02, 2004

Sim. Mudou.
Agora é blogspot.
Mudou a aparência... sem querer
querendo.

amanhã eu edito isso, amanhã eu republico, amanhã salvo os arquivos
(Passado de um outro que viveu)

E vem assim. De cara nova, bastarta e não planejada. Coração agarrado à grandes? Poesia em poema de versos inexatos?! Replanejamento, marketing de venda de sentimentos.

Amanhã eu penso nisso. desse modo, daquele modo, do outro modo
(à minha moda, vez por outras moda, vez por outras estranha)

Mas é hoje. Tinha que postar hoje. Reinaugar tudo hoje. As coisas serão diferentes. Diferentes de algo. De hoje? Talvez não. De ontem? Talvez sim. Vai mudar, eu me lembro muito bem.

"Eu me lembro muito bem, como se fosse
amanhã"


(Eu tenho 20 anos. Engenheiros vai lançar o acústico e a lei do abate foi aprovada)

quarta-feira, julho 07, 2004

Leve sobre o pesado.

Do meu lado, as coisas cada vez menores; cada vez mais rápidas; ficando para trás.

Encostei minha cabeça, olhei o corredor; ninguém prestava atenção. Melhor lá fora, a asa, metálica, pesada, com toneladas de combustível é levíssima.

E pesada segura o corpo pesado.
Com sua leveza imaginada só por quem a entende.