quarta-feira, julho 27, 2005

Enquanto isso, no governo, o placar do jogo não vai bem. Tá Caixa 2, Fome 0.

Mas pelo menos temos segurança. Quem já imaginou que um petista poderia andar por aí com mala cheia de dinheiro sem medo de ser assaltado?!

Viva Lula!

segunda-feira, julho 25, 2005

A esperança é boa.
É o telefone sempre ligado, é aquela pulsação mais forte em cada tentativa. É correr para atender, é olhar o calendário e pensar: "Esse dia, já estará tudo bem".

É, a esperança é boa.
Sempre certo de que tudo há de dar certo. Se fiz tudo direito, ficará bem. Apoio de todos. Torcida de muitos. São só alguns dias de descanso até hoje. Até amanhã.
Até depois.
Até próxima semana.
Até... não sei quando.

A esperança é boa. A esperança é maravilhosa.
Mas não vale nem um naco de uma certeza.

sábado, julho 23, 2005


Somos só nós dois.
Sem importar a roupa, nem a idade, nem a companhia, ou até o lugar.
Somos só nós dois.
Teus cachos, meus óculos; teu corpo que sei sentir até sem olhar, meu rosto que eu não olho antes do anoitecer...


Nesse momento eterno. Só nós dois.
Essas paredes que me expelem.

Não me odeiam, nem me vomitam: me colocam para fora, não como dejeto, nem como produto. Só fico pelo caminho. Essas paredes que já nem são mais as mesmas: eram acolhedoras, em bairro distante (até pareciam maiores), e há alguns anos já nem sei quais são.

Paredes brancas, sem marcas, sem eu, sem mim. Que não trazem muitas memórias, perdem para as minhas poucas cicatrizes, perdem para o sentimento... de repulsa. Paredes, expelem-me.

E não escolho. Sou escolhido. Vida vil que será minha. Não há de ser vil, há de ser boa. Não dá para fazer tudo, então faça o que te põem para fazer. Vil são essas paredes.

Le Bourget que se desfaz em litros de anti-desengordurante....
Com todo o prazer.

quinta-feira, julho 21, 2005

Estranhas essas mortes. Que a gente vê no orkut, acha o fotolog. Acha uma pessoa.
Que não gostaria se conhecesse, mas é alguém.
Ou era.
Os jornais, eu ainda não tinha lido.
Só haviam dito: tinha 17, caiu de costas, abriu a cabeça.
Morreu na hora.

Nem viu o time entrar de cabisbaixo
(Só tinha 17)
Não viu que o médico parou, que a torcida fez silêncio, que as faixas de vitória foram retiradas
(Afinal, só tinha 17)
A ambulância de luzes apagadas, os amigos calados e cabeça baixa.
(Apenas 17)

Escorregou, caiu ou será que se jogou?!
Jogo? Nada de jogo para o time. 1 a 4.
Mas ninguém viu, nem ele soube
(Somente 17)

Do azul, do branco e do vermelho
Ficou o último. Tão seu. Tão seu. 1 a 4.
(Só 17) -Quatro a menos que eu!

Vida morta no concreto.
E nem era tudo isso. Eram só 16.
Nem um ano para cada metro.

(Apenas 16, só 16)

domingo, julho 17, 2005

São altos os vôos.

Seja de uma pedra sólida, de 1.115 metros de altura. (1.116,67 somando a mim). O vento forte no rosto, a vista que vê a paisagem que não é um quadro, nem uma tela.

Seja da janela, mais alta, tantos mil metros, até com caça ao lado a reabastecer sem deixar de voar. Com o mundo pequeninho e nuvens embaixo.

Acho... acho que até no solo. Seja um vôo só, ou muito bem acompanhado, isolado do mundo numa barraca gelada. Éden de patos, gansos, galinhas, pavão e cavalos. Coope Noodles em Guaramiranga. Olhos fechados na imensidão do Pico Alto.
Fora dela, até se der errado, vai ficar bem. Tudo.

se eu pudesse, ao menos te contar o que se enxerga lá do alto

com o céu aberto, limpo e claro ou com os olhos fechados
se eu pudesse, ao menos te levar comigo...lá
pr'o alto da montanha num arranha-céu
sem final feliz ou infeliz

quinta-feira, julho 14, 2005

Cresço, cresço.
Mas me espero
Eu quero crescer com eu mesmo

quarta-feira, julho 13, 2005

Tão perto.
Tão perto.

É o vento veloz que passa pelos meus dedos ou a esperança que não espera?

Veloz.
Tão Veloz.

Incerto. O que era claro, vira possibilidade. A comemoração pode se tornar arrependimento. Tão perto, tão perto. E falta a pergunta fundamental. Que sou?

Me espera
Me espera

Tão perto, mas tão veloz em si mesmo. Desatinos do suposto esperto.

terça-feira, julho 12, 2005

"A letra A do seu nome
Abre essa porta e entra
Na mesma casa onde eu moro
Na mesa que me alimenta
A telha esquenta e cobre
Quando da noite ela deita
A gente pensa que escolhe
Se a gente não sabe inventa

A gente só não inventa a dor
A gente que enfrenta o mal
Quando a gente fica em frente ao mar
A gente se sente melhor

A gente em movimento: amor
A gente que enfrente o mal
Quando a gente fica em frente ao mar
A gente se sente melhor"

segunda-feira, julho 11, 2005

Filme preferido mesmo antes de ser visto?
Vi Fantástica Fábrica de Chocolates mais de 100 vezes quando era criança.

É, tenho um filme que eu lembro as falas. Jonhhy Depp, das mãos de tesoura, Tim Burton, de peixe grande, e também de mãos de tesoura. Jonhhy Deep, de Cry Baby, de Em Busca da Terra do Nunca. O menino também é o mesmo da terra do nunca. Jonhhy Depp inspirado em Howard Hughes recluso.

Filmes que me fizeram rir, filmes que me fizeram chorar.

História pitoresca, bizarra, ares psicodélicos.

Lumpa, lumpa, lumpa di du
I got a work it's so much to do
Lumpa, lumpa, lumpa di dá

Eu quero um gotisprote permanente.
Sabor nevascaranga. E as nevascarangas tem sabor de nevascarangas.

sexta-feira, julho 08, 2005

Aliás,

FORA LULA!
"Todo homem é incendiário aos 20 anos, e bombeiro aos 40"

E eu, aos 20 anos, não queimei nada. O que será, então, agora?

quarta-feira, julho 06, 2005

Voa, Luis, voa.

(Já foi o segundo. Mas todos nós certamente temos um encontro marcado)

terça-feira, julho 05, 2005

Como prometido:

1) Não é preciso ter amigos em todos os lugares;
2) Não é porque se estuda ou se trabalha em um lugar que as pessoas precisam entrar na sua vida;
3) Diversificar contatos
4) Não quer? Foda-se.
5) Quer? Seja bem vindo.
6) Valorizar quem é bem posicionado

7) Acabar com a frescura de querer tudo simples. A vida é dura e chata mesmo.

segunda-feira, julho 04, 2005

Hoje é o primeiro dia.
De muitas coisas.

Vou definir quais.
(começarei pela calça verde)
Hier encore
J'avais vingt ans
Je caressais le temps
Et jouais de la vie
Comme on joue de l'amour
Et je vivais la nuit
Sans compter sur mes jours
Qui fuyaient dans le temps

J'ai fait tant de projets
Qui sont restés en l'air
J'ai fondé tant d'espoirs
Qui se sont envolés
Que je reste perdu
Ne sachant où aller
Les yeux cherchant le ciel
Mais le cœur mis en terre

Du meilleur et du pire
En jetant le meilleur
J'ai figé mes sourires
Et j'ai glacé mes pleurs
Où sont-ils à présent
A présent mes vingt ans?

domingo, julho 03, 2005

"Beijão e tudo de bom com a nossa profissão lasqueira e com os aviões!!!"
"Parabéns ao menino aviador!"
"É uma tarefa árdua - muito árdua! - gostar do Humberto. Mas amá-lo não."
"parabéns, leite! espero que tenha curtido a folga! (você se livrou duma pauta..."
"Camarada, felicidades e muita força. Agora é só o começo."
"Por que é que, no dia do aniversário das pessoas, a primeira página de recados é sempre lotada com mensagens de parabéns? =P Aliás, aposto que, se eu clicar em ´próxima´, ainda vou achar mais =) Acho que só prova o quanto o cara é querido mesmo ; )"
"vim dar os parabéns mas ficou foi com gosto de despedida. Nam, isso é maior paia... Você foi uma das primeiras pessoas q conheci na facu, sempre foi um cara mt legal, engraçado e, agora, quase casado!!! Hehehehe"
"Espero que vc aproveite a festa que o Humberto Gessinger preparou pra vc e que estão dizendo por aí que é pra divulgação do Ceará Music... Povo baixo... "
"Só quem tem show especial dos ídolos no próprio aniversário. Tá VIP, hein? Parabéns, rapaz!!!"


São só trechos de 80 scraps (e alguns e-mails). Realmente o orkut é ótimo. Acho que recebi mais parabéns que na vida todinha. Você não pode entrar em uma sala, você não pode encontrar alguém... É ótimo.

Tive Ariadne, estou tendo jornalismo, tive engenheiros. Aliás, quem nunca peca em misturar suas paixões?!

http://www.noolhar.com/opovo/vidaearte/489046.html

Faltavam os aviões. Mas eles vieram, pro lado mal. Fizeram-me esperar umas 3 horas em pé. Em que cada balançado de cortina era uma alegria, cada som produzido, expectativa. No final, as já presentes vaias viraram aclamação. E eu acertei algumas apostas do texto ;)

Coisas em cima da cama.
Torta de frango e vela.
Mas ainda sou menino,
isso eu ainda sou.