quinta-feira, abril 17, 2008

Ela diria que o "autor" morreu.

Morrer, eu não morri. Na verdade, nunca estive tão vivo. Mas se tem alguma coisa moderna, pós moderna, modernista e contemporânea, ao mesmo tudo, tudo ao mesmo tempo, agora, é escrever e ser interpretado. Livremente.

E o autor não morre. Torna-se imortal. Nem que seja para minha única comentarista. Que de comentário, vira post.

ariadnecoelho disse...
da boa surpresa da promoção da tábua que rendeu banquinhos perfeitos, que nos lembram anos 70 e muito mais.

da singela surpresa, penduradas palavras por palavras exatas, com prendedores verdes...resultado lindo e mais fofo do mundo.
e não era só isso.

a fada das roupas agora tem companhia.
elfo das roupas e do "leite da manhã".
"vem cá meu bem, que é bom te ver"
os dias andam e andam, e eu só quero fazer "tudo por você".

e obrigada por fazer tudo por mim...
meu eterno inseparável tudão com refil infinito.
meu companheiro!
amo-te.

em verde e roxo e em todas as cores que a gente quiser combinar.
de tua namorada em caixa alta e garrafal
passo a tua esposa,
grifado na "aquarela".
beijos!

5:53 PM

quarta-feira, abril 09, 2008

10 anos ou mais, em menos de um mês.

De ser só um, por desabrochar, a realizar, por planejar, por se realizar...

Realizado.

De colchão velho com dor nas costas e saudades, companhia todas as noites e copo de leite divido na manhã seguinte. Geladeira que se pinta, oba, a máquina de lavar lava, o Guarda-Roupa coube, o chão tá limpo e a Tv televisiona. Contas, contas, contas, e o resultado final de dormir feliz.

Hoje faltou água. Ontem ligamos a máquina. Amanhã comprar mais presunto e nos próximos meses, pelo visto, ter moedas contadas mas um sorriso como nunca se teve. Prateleiras, gás, mais pano de chão. Um tapete.

Ouro em um dedo e os melhores planos do mundo. A começar pelo primeiro. O primeiro litro de anti-desengordurante.

Aos 23. Quem diria? Agora eu digo. E disse sim.

"Gosto de ver você dormir
Que nem criança com a boca aberta
O telefone chega sexta-feira
Aperto o passo por causa da garoa
Me empresta um par de meias
A gente chega na sessão das dez
Hoje eu acordo ao meio-dia
Amanhã é a sua vez

Vem cá, meu bem, que é bom lhe ver
O mundo anda tão complicado
Que hoje eu quero fazer tudo por você.

Temos que consertar o despertador
E separar todas as ferramentas
Que a mudança grande chegou
Com o fogão e a geladeira e a televisão
Não precisamos dormir no chão
Até que é bom, mas a cama chegou na terça
E na quinta chegou o som

Sempre faço mil coisas ao mesmo tempo
E até que é fácil acostumar-se com meu jeito
Agora que temos nossa casa
é a chave que sempre esqueço

Vamos chamar nossos amigos
A gente faz uma feijoada
Esquece um pouco do trabalho
E fica de bate-papo
Temos a semana inteira pela frente
Você me conta como foi seu dia
E a gente diz um p'ro outro:
- Estou com sono, vamos dormir!

Vem cá, meu bem, que é bom lhe ver
O mundo anda tão complicado
Que hoje eu quero fazer tudo por você

Quero ouvir uma canção de amor
Que fale da minha situação
De quem deixou a segurança de seu mundo
Por amor
"