domingo, março 20, 2011

Será a falta de vida? Ou excesso dela?!

Os dias passam, e gosto que passem. Sem um pé na rua, vento à distância, nada mais.

Movo as mãos em tarefas simples, e saio de mim, saio da minha vida. Assumo outras.

Um homem da gravata preta e blusa branca. Desde criança, sonhava em ser burocrata. Tornou-se crítico de arte. Mais talentoso que o artista é o bobo que escreve os parágrafos de palavras difíceis.

Alternância subjetiva com profundidade lírica exposta pelo autor em uma delicadeza composta pela transfiguração da hegemonia ausente em paralelo com a escassez ideológica.

Sem sucesso entre as mulheres, com dinheiro no bolso e louco. Amigo, talvez, de outro. De obras errantes sem palavras que as definam. Feitos um para o outro. E para os tolos no museu.

Vidas entre espuma nas mãos. Que sirvam para digitá-las!

segunda-feira, março 14, 2011

Desmaio é um sono que vem apressado. Vai correndo de mansinho e dando tchau para cada parte do corpo. Vão minhas pernas, meus braços, minha audição, o teto...
...acordo.

quinta-feira, março 10, 2011

O ano começa só depois do carnaval?!

Nada escrevi até agora. Silêncio-rádio, vazio, nada mais. Criei personagens que são folhas de papel, surgidos em corredores de supermercado, inexistentes em forma. Inexistentes em palavras.

O ano só começa agora, o passado acabou naqueles fogos. Entre isso, nada. Páginas no trabalho, nada. Memória e momentos memoráveis de férias na terra natal, nada.

I talk to tou, and nothing.
I huge you, and nothing.
I kiss you... and nothing.

No vazio preenchido de dias repletos, mas classificados de nada, eu inicio meu ano. Inicio as palavras. Esse ano, mais exatas.