segunda-feira, julho 03, 2006

Vou célere.

Rumo aos erros, acertos, sorrisos, lágrimas, olás, adeus. Vou adiante, seja em frente, em curvas, certo ou errado. Com as mãos indo ao rosto e sentido a diferença dos anos. Com cada detalhe, mania, pêlo no pé, problemas no olhos, bom e mau humor; com tudo não sendo estado. Sendo eu, ser. Mas não sozinho. Rodeado.

Seja pela tia que arrisca uma camiseta com estampa e glória, acerta. Ligação DDD, convites simples, companhias certas. E nem por isso menos gloriosas. Feito um pai e uma mãe que olham para o filho de beca e sorriem com a mesmo sorriso de quando o viu aprender a ler.
E sou jornalista, como sou filho de um José e de uma Maria. E sou o amigo, sou o namorado, sou o escolhido, o "menino-prodígio", o que ajuda, atrapalha e quando chega em casa ainda vai comprar o pão como quem ficou feliz por ir na padaria, naquela tarde, pela primeira vez, sozinho. E quantos 1° de julho já se passaram desde aquela tarde!

Indo célere. De quem não falava, e hoje se agita. Com tantos nomes, rostos, lembrança e alegrias que vieram. E tantas ainda por vir. Rodeado por uma só palavra: amor.
Que seja piegas! Que não escreva como acho bonito nem como, sendo assim, sei prefiro que seja!

Sejam essas palavras e pesoas próximas, sejam tão absurdamente e completamente nos m
ais distintos sentidos temporais, atemporais e o que seja o que for. 42. A vida, o universo e tudo o mais. Só a certeza que a insônia de hoje não é uma glória de vencedor. É só de alguém feliz porque amanhã é mais um dia. Como foi sexta, quinta, quarta ou até uma terça-feira.

Mas amando tudo e todos. Desde o coração do outro que sinto bater perto do meu, até as ruas de asfalto dessa cidade que acolhe e me faz dormir agora com uma chuva que só me traz alegria, misturando o que é dor e amor, misturando o perfeito e o imperfeito. Criando uma mistura de tantos rumos, mas que se faz célere e feliz com o que tem.


Mais um 1° de julho.

Feliz 22 anos.

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