Confesso: dentre as principais paixões, a bolonhesa. Dos amores, uma ou outra música em língua estranha; do dia-a-dia, umas palavras mais esquisitas ainda, com umas pronúncias que nem sei o quê. É um tal de i com som de dor. Negócio de ai. É um tal de é, assim, com acento, que vira ê. Esse povo que parece não saber falar direito!
Não nego: meu nome não é Severino. Tenho outro de pia. Já é moderno. Felizmente, nem é de santo! E lá na estante tem uns livros que vieram de longe, longe. E aqui na sala essa máquina estranha que fala até de... eu sei lá diabo o quê, mas dá uma estranheza bem estranha.
Porque tem umas frases, uns jeitos, umas coisas, uns normalmente com um xiado no final, e um sorriso danado quando cai chuva. Quando faz frio. Quando o chapéu de palha entra na cabeça direitinho. Quando o piqui cheira ou pego o resto pra rebolar no mato.
Às vezes até um "ouxe", um "maxu" e uma curiosidade danada. Olhando para a serra. Olhando pra o mar. Curioso para saber o que tem ali.
Bem ali, depois daquele risquim que separa o céu da terra, o céu da água. Logo ali.
domingo, setembro 17, 2006
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