A cama é uma lembrança distante. A sala é só uma passagem entre um banho, uma toalha e alguns parágrafos já de olhos quase fechados. Antes disso, uma boa parada. Às vezes mais rápida que se desejaria, e distante, mas certeira. Exata.
Ainda antes, com o sol ainda por esquentar, são os olhos que se arregalam assustados. Mais cinco minutos. Mais três minutos. Mais um minuto. Mais um? Não dá. Água gelada acorda. Leite e mais um e sessenta para o sindiônibus. O cabelo?! Deixa pra lá.
Venho, e vou, quando o dia já foi embora. No meio, de tudo, um pouco, ou bem muito. Às vezes tranqüilo, quase sempre, no limite. E, mesmo assim, empolgação para um ar-condicionado gelado e lanche voraz, delicioso, mesmo que seja só um biscoito em mais um ônibus lotado.
Programa da noite: aula. Com textos lidos na hora do almoço e colegas que só podem não querer perder a novela. Não me importo, mesmo sento o único a ver sentido no número 75. E ter uma faixa vermelha como dádiva. Na pior das hipóteses, 55.
E é aí que a cama é uma lembrança distante. Que passa rápido. E mal dá tempo, sequer, de pensar no que virá adiante.
Boa noite, amanhã tem mais.
quarta-feira, janeiro 31, 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário