Da lembrança dos sorrisos ao pensar de como seria bela a idéia de ter todas as noites, estar acima, ser tudo. Mais ainda, como são boas as férias.
Entenda-me. Dentre tantos sistemas, sensores e controles, os parcos e maravilhosos momentos de mandar um beijo, um abraço e pensar em felicidade. Perfeitos.
De se esquecer de estar isolado. Nessa cápsula diminuta que me leva à lua. Com tão pouco ar que um grito ou um sorriso já podem fazer os olhos vermelhos e o peito doer.
Ar?
Daí eu lembro que, lá na lua, eu morreria em um ou dois segundos. Um só instante. Até antes, talvez, de sentar os dois pés. Sem vento. Sem ter o que comer. Tudo por poeira e pouca gravidade.
É quando bato meus dedos nesse botão vermelho, com letras amarelas, como quem dedilha uma canção. Uma das tantas que eu não sei cantar.
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