segunda-feira, novembro 03, 2008
A diferença é o que temos em comum. Nossa diferença.
Pés rápidos de um lado; música instrumental aqui; o que será, que será, por trás daquela pose e óculos quadrado que ainda ousa dizer ficar melhor em mim?! Iogurte, ou iorgute, como diríamos por aqui, ou no Piauí, aqui, ao lado do pão de queijo; refrigerante zero, um pouco de guaraná, carne moída e um chocolate, logo ali. Como será, será, será, dos que levam feijão e dois quilos de café?!
Eu não. Eu não.
Calculo o leite por dias só, seja só sem ela aqui, seja só sem ela lá. Ganhei, neste mês, de 10 a 2. No próximo, levo de goleada.Contas de centavos. Trôco do bombom e o almoço, se tão barato, não é almoço não, é lanche... Juízo!
Casa perto, casa longe; com janelas, mas sem praça. Antidesengordurante já tenho, água, nem sempre. Hora colocar água de radiador?! Não, não mais. Casar. Sim, sim, sim. Já é. E será.
E vejo leite em uma caneca só. Chocolate em pó, saudades. Futuros. Com Pouca Vogal, uma panela de queijo derretido pedindo atenção e esses sons lentos de viola rápida.
Passos lentos, já agora. Peso da leveza de uma linha tênue sem assinatura, sendo Leite só, sem sequer duas canecas para água. Tênue e forte. Como o chocolate em pó, nosso.
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