segunda-feira, agosto 02, 2010

Eu não anistiei ninguém.
Eu não abria uma só das grades. Não pouparia de um só choque elétrico quem ligou os fios. Tenho medo dos uniformes, mataria-os. Odeio os libertários em busca de troca de cabeças, e corte de tantos outros. Mataria-os. Todos. Todos. Todos.

Eu não anistiei ninguém.
Eu não sofri nenhum dos crimes.
Eu não tive uma só palavra apagada.
Nem sequer um sonho cancelado.

Mas tenho um país de mentes fechadas. Por quem as fechou. E por quem até hoje gostaria que assim fosse, só para ter um inimigo claro a derrotar.

Eu não anistiei ninguém.


"E tudo aquilo tudo o que eles sempre lutam
É exatamente tudo aquilo que eles são"

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