Sexo e morte. Não há qualquer outra força além disso. Há quem pense que somos só uma grande máquina controlada por genes que querem se multiplicar a qualquer custo. Antes que o tempo acabe. Prefiro acreditar que somos simples, e só. Raiva, inveja, desejo, esperança. Tanto faz. São só derivados de duas forças opostas, mais fortes, acima do que somos, acima do que conseguimos pensar.
Tentamos raciocinar trocando os nomes. Pode-se chamar de amor. Pode-se chamar de medo. Pode-se chamar de Deus. Ou de Diabo. Tanto faz, não importa. Ilusões que complicam o que é para ser fácil. O ser humano se importa com os seus limites, mas só vivencia de fato o meio.
É o caminho que importa, e não a chegada, diria alguém de olho puxado. De fato, morremos só uma vez. Multiplicamos algumas, ou nenhuma. E temos medo de ambas as coisas! "É preciso se conhecer muito bem para se multiplicar", diria O Encontro Marcado. Já a morte vem calada.
Inventamos Deus. Egoístas. Um Deus à nossa imagem e semelhança. Um Deus panacéia, amigo que indica coisas certas, mas nos conforta nas erradas. Esquecido quando conveniente, solicitado mesmo que para passar por cima dos outros.
Desejo de sexo, medo da morte. É lógico que Deus surgiria ao se olhar as estrelas. A última visão de muitos. Na boca de um animal selvagem, atravessado por uma lança, convalescente de uma doença fatal. O melhor momento, quando em posição favorável. Mas também pedras, água, terra, lençois.
Vivamos o meio. Não os extremos. Pouco importa se o hormônio controlado dos ovários torna inócuo o momento de prazer. Ou capa de borraca. Não se interessa se os hormônios aplicados na comida reduzam o tempo de vida. Pouco importa a multiplicação, pouco importa a morte.
Nada de Deus, nada de sexo. Só os segundos de prazer. E mais nada. Como trocar o suor do rosto por água pura, concluir um pensamento e, aí sim, se auto-dizer: sim, eu existo. Chegar meio do dia e encontar lugar no mundo. Olhar para as estrelas sem sangrar, nem gozar. Ver limites e o que há muito mais além deles.
Tentamos raciocinar trocando os nomes. Pode-se chamar de amor. Pode-se chamar de medo. Pode-se chamar de Deus. Ou de Diabo. Tanto faz, não importa. Ilusões que complicam o que é para ser fácil. O ser humano se importa com os seus limites, mas só vivencia de fato o meio.
É o caminho que importa, e não a chegada, diria alguém de olho puxado. De fato, morremos só uma vez. Multiplicamos algumas, ou nenhuma. E temos medo de ambas as coisas! "É preciso se conhecer muito bem para se multiplicar", diria O Encontro Marcado. Já a morte vem calada.
Inventamos Deus. Egoístas. Um Deus à nossa imagem e semelhança. Um Deus panacéia, amigo que indica coisas certas, mas nos conforta nas erradas. Esquecido quando conveniente, solicitado mesmo que para passar por cima dos outros.
Desejo de sexo, medo da morte. É lógico que Deus surgiria ao se olhar as estrelas. A última visão de muitos. Na boca de um animal selvagem, atravessado por uma lança, convalescente de uma doença fatal. O melhor momento, quando em posição favorável. Mas também pedras, água, terra, lençois.
Vivamos o meio. Não os extremos. Pouco importa se o hormônio controlado dos ovários torna inócuo o momento de prazer. Ou capa de borraca. Não se interessa se os hormônios aplicados na comida reduzam o tempo de vida. Pouco importa a multiplicação, pouco importa a morte.
Nada de Deus, nada de sexo. Só os segundos de prazer. E mais nada. Como trocar o suor do rosto por água pura, concluir um pensamento e, aí sim, se auto-dizer: sim, eu existo. Chegar meio do dia e encontar lugar no mundo. Olhar para as estrelas sem sangrar, nem gozar. Ver limites e o que há muito mais além deles.
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