Será a falta de vida? Ou excesso dela?!
Os dias passam, e gosto que passem. Sem um pé na rua, vento à distância, nada mais.
Movo as mãos em tarefas simples, e saio de mim, saio da minha vida. Assumo outras.
Um homem da gravata preta e blusa branca. Desde criança, sonhava em ser burocrata. Tornou-se crítico de arte. Mais talentoso que o artista é o bobo que escreve os parágrafos de palavras difíceis.
Alternância subjetiva com profundidade lírica exposta pelo autor em uma delicadeza composta pela transfiguração da hegemonia ausente em paralelo com a escassez ideológica.
Sem sucesso entre as mulheres, com dinheiro no bolso e louco. Amigo, talvez, de outro. De obras errantes sem palavras que as definam. Feitos um para o outro. E para os tolos no museu.
Vidas entre espuma nas mãos. Que sirvam para digitá-las!
domingo, março 20, 2011
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