No final, o que me importa não são os ítens (alguns novos e guardados) de cozinha que ganhei; não é uma foto posada de um quadro bonito; não é a palavra dita por um padre pago; não é o diagnóstico impreciso do médico; não é a descrição das últimas horas e do último suspiro.
Pra mim, fica uma incompletude simples, como uma pessoa que foi na padaria e deixou de ver o filme comigo, mas não volta.
Não vou lembrar da minha mãe por datas, por sua morte ou por seu pó.
Minha mãe, agora, pra mim, é um sujeito abstrato, um sentimento, uma ideia aconchegante, um apego agora desapegado.
quarta-feira, janeiro 11, 2012
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