Viro o ano com a simples vontade de ver o tempo parar. Não mais agora, mas em algum ponto passado que vivi. Que tenha sido bom, que tenha sido completo. Uma época, talvez, em que eu tenha sido criança e adulto ao mesmo tempo. Tenha sido filho e esposo. Tenha tido minha própria vida mas com o doce sabor de sentar em uma mesa com uma comida feita para si como por direito. De poder ir para onde quiser, mas ter certo o onde voltar. Ter referência de onde tudo, como por um passe de médico, pode fazer sentir como no começo de toda uma vida.
Eu preferia que 2011 tivesse virado 2010. Ou 2009. Ou 2008. Ou 2007. Ou 1984. Bastava ser um ano qualquer em que eu tivesse mãe.
sexta-feira, janeiro 06, 2012
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