sábado, novembro 03, 2012

Vou fazer uma frase forte. Tão perfeita que vão dedurá-la de feita. Poder ser Caio F. Abreu, Lispector ou Joaquim Barbosa. O importante é que seja cheia, mesmo vazia conteúdo. Vão compartilhar, vão apócrifar, vão inventar mais 2 ou 3 autores e, quem sabe, vão me enviar, compartilhar e até orientar. 

Oh, Bendita frase! Que comece com uma consoante, posto que as vogais são tão poucas, e comuns. Pode s
er um símbolo, mas não aspas, covardes aspas feitas só pelos outros. 





Minha frase-feita terá começo e meio. O fim deixaria findar nas cabeças bestas sem juízo, pormenor e só muito estopim. Acno que preciso de um verbo, creio ser bom adotar a próclise. Um travessão que a atravesse, um ponto vírgula que a derive feito Pangeia moribunda. 





Porque a ideia, senhoras e senhores, não é existí-la. É dizê-la porque sim; fê-la porque mim.

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