terça-feira, janeiro 04, 2005

"Se a imprensa não existisse, seria preciso não inventá-la".

É Balzac, não há jornalismo de verdade. E nem há de haver. É como um orgasmo, tão distane e tentado. A gente sempre acha que alcançou-o, mas uma posterior sensação melhor no futuro deixa certo que o anterior não era nada.
O ideal é não ter viseiras. O problema é já ir com pressupostos. Se forem da cabeça, tudo bem. Se forem do bolso, morte na fogueira. Os efeitos: os mesmos. E todo mundo tem peso sobre os ombros, seja de contas para pagar, seja de massa encefálica com conteúdos lá colocados há muito tempo.

E a gente se acusa, a gente aponta o dedo pra cara um do outro dizendo que não se faz jornalismo de verdade. Tem seguidos orgasmos tentando chegar ao definitivo. Existe?!
Há um jornalismo de verdade?! Não, não há. Mas nem por isso o fim das pautas.

"Sempre houve homens para defender os direitos do irracional".

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Esse ano, "A revista Força Aérea e o programa FX" pode vir a ser o assunto de muitas das minhas conversas, muitas das minhas preocupações e, sobretudo, muito do meu tempo. Talvez seja esse mesmo meu tema de monografia. O único problema é que eu já tomei pra mim muitas das lições que esse tema pode dar. Teria apenas que aprofundar a pesquisa. E eu não nasci para fazer alguma coisa, apenas para ver o que os outros fazem.

Quem sabe então entender quando os jornais agem como suas próprias assessorias de imprensa?! São tantas idéias de uma ciência que não se assume como tal; de estudiosos que dizem nada entender.
Nadólogos....

Um comentário:

C. disse...

Ai, esses jornalistas... Ei, feliz ano novo para ti.