Nunca pousei em outra pista de pouso. Só do Pinto Martins. Também não sei ao certo como trabalham as aeromoças.
Já "andei" de avião duas vezes. O primeiro, camuflado, com 2 tanques de combustíveis enormes ao invés de cadeiras e com caças ao lado. Inesquecível. Sem luxo, detalhes e sequer banheiro. Fios visíveis, barulhos e quatro grandes motores à hélice. Um civil entre soldados.
O segundo, ex-presidencial. Diriam "Sucatão", eu vi que longe disso. Como qualquer outro. Jato, poltronas, janelinhas e carpete. Também diferente, é verdade: fui no banheiro do presidente. Relatos de Collor, Lula, FHC e uma certa primeira dama que adorava taifeiros... Também havia caças com sede de combate. E curvas um "pouco" mais fortes. Uma asa ao solo, a outra lá no céu.
Nem me surpreendia, as sensações. Tantos parágrafos, linhas, fotos e interrogatórios. Se eu visse uma passagem na mão de alguém, cinco ou seis perguntas, no mínimo. Já fui no aeroporto deixar gente. Já fui no aeroporto pegar. Já fui até - várias vezes - só para ficar olhando o que ia, o que vinha.
Já fui para comprar passagem para outros.
E fui recentemente comprar pra mim. Torcendo até por uma turbulência tão forte que fizessem cair as mascaras de oxigênio.
Sem mais vagas, me restou ficar feliz.
Feliz por ter entrado na fila.
terça-feira, maio 23, 2006
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