quarta-feira, maio 31, 2006

Pior que essa compulsão por escrever é escrever por si mesmo, de si mesmo. É essa mão maldita que não para e essa cabeça que rola de um lado para o outro no travesseiro sem se permitir um sono vazio sem sonho nem medo.

Não para.

São palavras que se agora parecem feias depois serão só vergonha. Ou certeza de que poderiam ser melhores. Não para.

Mas como um filho ruim que querendo ou não vêm 9 meses depois do gozo, a gente só pode parir e cuidar.

Pára.

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