Fecho os olhos.
A barra de ferro me segura. As pessoas ao lado, também. Esqueço o perigo, o dia, fome, texto. São uns 20, 25 minutos.
Três ou quatro itens na folha da agenda. Só consegui um ou dois. Digo estar doente, devo estar. Vejo a hora ir embora, amanhã faço melhor.
Amanhã acordo mais cedo. Mas não durmo. Abro os olhos. Acendo a luz. Até quando?! Esqueço a hora, viro a página, a figura perde a graça. O avião enfada. A música dói na cabeça. Escovo os dentes.
Nem sou daqueles que só sai de noite, nem sou daqueles que preza pela hora que acorda. Seguro na barra de ferro. Fecho os olhos e aguardo. O final de semana, o final do mês, o final do ano. O pouso, se é que um dia terei.
Caio de lado na curva, passo o cartão e sorrio para a licença. Dou um jeito no fone de ouvido e espero o dia seguinte. E aqui, nestas linhas, a música que seria tão linda não tem letra, é só uma melodia.
quinta-feira, maio 10, 2007
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Um comentário:
vai ver é por isso que eu sempre te vejo ocupado ou ausente =) um abração, meu camarada.
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