quinta-feira, junho 14, 2007
Mudo. Mudamos. Algumas vezes em cima do muro. Feito como temos as tais conversas humanistas entre os oito maravilhosos ingredientes adicionados ao fetuccine. Logo após, sorvete. Da Mc Donald's.
Dia seguinte, reconheço na conhecida as roupas e cores de quem decidiu ser "mulher da vida". Saia curta, maquiada logo de manhã, pernas ainda com pêlos, deixando tão claro que é das que leva porrada para levar um pouco de comida para casa. Cansada de catar, mas ainda com vontade de ir lá na Sé traçar planos pra melhorar a vida.
Ela me olha com constrangimento, eu sinto as dores do mundo. E sim, vou na Sé, não para rezar. Mas meu coração ateu quase acredita nesses tais sonhos. Ações humanistas. Defino metas para os dias seguintes e vou no banco para mais notas.
Nada a partir daí importa. Só interessa quando fecha a porta e aproveito o que mais humano tem na gente, que não depende sequer de nada, só nós dois, se quiser, nem das roupas. E, no final das contas, a única coisa que amasso são abóboras, enquanto penso em tudo isso.
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