Sinto o gosto da finitude.
Entre a doença da minha mãe, e a loucura do meu pai, o prazer de estar vivo é melhor.
Faço planos para o futuro. Que seja longo.
Penso no homem que pensa que não está só. Estaciona em lugar errado para conhecer alguém do outro lado do auto falante. Ele derrama leite sobre o chão e o mistura a lágrimas.
Vejo a bandeira queimada na televisão. Rio.
Sinto vida surgir dos dedos. Eles já nasceram. Espero dá-los uma trajetória.
sábado, maio 07, 2011
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