segunda-feira, abril 18, 2011

Acho graça das viagens em que a cidade são paredes diferentes para os assuntos feitos do outro lado do caminho do avião. Só muda a temperatura e umidade. Torcer por uma combinação agradável. Mas dessa vez, me dei mal. O Rio sempre foi gelado para mim. Dessa vez, quente e absurdo. Suor, torcida pelo não fedor. Saudades. Mas uma saudade aplicada à decisões práticas. Amor não só para a vida, por si só, mas uma grande parceria para tudo nela. Saudades. Saudades de onde não é casa. De quem não moro mais junto. De quem está próximo mesmo sem fotos. Cada ato e frase minha são a lembrança mais forte de onde vim.
Mares de Morros. Quando chego ao Rio tenho sempre uma agradável lembrança das aulas de geografia no ensino fundamental II. Era bom. Bastava saber os fatos, nada mais. Inselbergs é o nome dado aos morros testemunhos, cristalinos, no sertão do Ceará. Ienissei, Obi e Volga são os principais rios da Rússia. Matis e Guarrigues constituem a vegetação típica do clima Mediterrâneo que, apesar do nome, também é verificado na costa oeste dos Estados Unidos. Gostava daquele tempo. Das disputadas da sala divida ao meio, e o livro mais tarde como o fim de todas as dúvidas. Sem falar de pai e mãe ao fim do dia. Hoje, o conhecimento é uma coisa estranha. Às vezes punição, às vezes desaconselhável. Às vezes, tenho certeza, secundário. Mundo estranho, esse. O livro deveria me falar de como superar as vontades, porque os fatos aprendem sozinhos a se desdobrarem em opiniões.

sexta-feira, abril 01, 2011

Aprendi a dar um nó na gravato. Sozinho, meio desesperado com o horário e... ...ficou muito bom. Onde está aquele que não usaria terno de jeito nenhum?!

Moro no bairro que termina com "Sul", e que um dia, cantando a banda que nunca vi, falei "asa azul". Agora, Z, só se for de vizinhança.

Ponho um dos PC no colo e jogo jogo jogo o joguinho que aos 8 anos tinha fila para o Master System. Conduzo Alis e Companhia, e minha mulher dorme ao lado.

Ouço Iron Maiden e consigo até sentir falta do meu irmão. Percebo que não conheço nenhuma banda de rock boa que tenha surgido nesse século. Quero quebrar CD's e picotar as revistas que busquei - por espaço, e pelo mundo digital.


Na tela, passa "Contato" e, de fato, ainda me emociono. Mas adoro a cena da entrevista coletiva. Exemplo para o trabalho. Trabalho, trabalho, trabalho. E gosto do resultado.

Mas nunca, nunca, nunca usarei tênis e sunga para correr. Isso eu me prometo.