sexta-feira, agosto 19, 2011

Adoro pensar no mapa como um lugar amigo, com pontos, às vezes fixos, às vezes se questionando diretamente. Cada um deles um ser que amo, uma voz que se perde no mal sinal do celular. Não penso o mundo sob os pés, mas nossas vidas sob o firmamento.

Minha viagem deveria ser ao contrário. Fiz uma volta longa, longuíssima, de mais de 3 horas de avião, mais de um dia em trânsito. É tempo. Tempo intencional. Cojunto de muitos infinitos cinco minutos da amplitude de toda a vida. A cada curva penso nos abraços, penso no futuro e no passado. A viagem deveria ser ao contrário. Na chegada, eu iria só expelir vida.

quarta-feira, agosto 03, 2011

O difícil é não se emocionar. Mas a gente respira, disca números, atende ligações e só tenta deixar para depois.
Mas saber o que aquelas palavras significam. Não são números ou só nomes que a gente confirma.


O iPhone ficará sem música, pois simplesmente não há mais ouvido para ouvir. As folhas da agenda, caprichosamente, pousaram com os dados pessoais abertos. Folhas como as minhas.

Na pasta aberta, um código de barras. Uma conta que não vai ser paga. Uma conta que vai gerar juros. Vai rolar a dívida.

Que não seja de uma casa nem um sonho qualquer.