domingo, setembro 11, 2011

Sol se põe em fundo diferente. Em mata de Araucária transitória aos Pampas. E meu corpo ainda quente de Amazônia esfria nos passos da corrida que agora é pela vida.

Penso no sangue nas veias e o desejo mais saudável. Corro rápido para me sentir vivo.

Para me sentir vivo.
Para me sentir vivo.

Quero muito parar de andar na corda bamba entre risos e lágrimas de uma vida decidida.

Faz calor.
Faz frio.
Faz tempo seco.
Faz chuva.

E meu corpo é um pedaço de carne revolto de constante saudade.

segunda-feira, setembro 05, 2011

língua é lida dita falada cada palavra bem vinda mal dita instintiva surgia das entranhas sem banhas da terra enfadonha como ela sem gana sem... levanta anda fala palavra cansada da dicção estranha de to-d-as bananas poetas singelas corru-p-tela dada, simplória, amorfa.

como amoras como qualquer fruta, como tuas, tua nua crua flora farta dentre penso sobre sobe trás dentro teso.

E se não o for, nada mais o é.