sexta-feira, agosto 19, 2011

Adoro pensar no mapa como um lugar amigo, com pontos, às vezes fixos, às vezes se questionando diretamente. Cada um deles um ser que amo, uma voz que se perde no mal sinal do celular. Não penso o mundo sob os pés, mas nossas vidas sob o firmamento.

Minha viagem deveria ser ao contrário. Fiz uma volta longa, longuíssima, de mais de 3 horas de avião, mais de um dia em trânsito. É tempo. Tempo intencional. Cojunto de muitos infinitos cinco minutos da amplitude de toda a vida. A cada curva penso nos abraços, penso no futuro e no passado. A viagem deveria ser ao contrário. Na chegada, eu iria só expelir vida.

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