sábado, janeiro 22, 2005

se eu tivesse a força que você pensa que eu tenho
eu gravaria no metal da minha pele o teu desenho
feitos um pro outro... feitos pra durar
uma luz que não produz sombra

Percebi que em tantos meses de palavras não exatas eu não coloquei aspas ao que não é, e italizei até o que é meu. Eu era só um menino de 17 anos cheio de dúvidas nas cabeça e um monte de coisas para colocar para fora; depois de tanto silêncio. Hoje eu leio e não sou eu. E nem sei o que é meu. É bem verdade que sinto saudades. Mas mais interessante é não saber quem é quem na história. Eu estou com medo do escuro. E tive medo de caminhar sozinho.

diga a verdade ao menos uma vez na vida
você se apaixonou pelos meus erros
não fique pela metade
vá em frente, minha amiga
destrua a razão desse beco sem saída

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