Para não dizer que não falei de flores, vou falar de quando a vi morrer.
De que uma caixa, vazia, é tão sozinha! Que entre restos, papéis, fotos e desenhos, há lembranças que não se rasga.
Para não dizerem que não falei de flores, eu pensei em amar uma flor por ela não ser única, e por seus quatro espinhos não a protegerem de nada.
E sobre uma flor, eu me proponho à cativá-la, dando voltas rápidas no mundo e o que for possível para ficar ao seu lado.
Para não deixar de te mandar um beijo, minha flor, eu me desfaço em braços.
Os teus.
quinta-feira, abril 14, 2005
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