sábado, abril 09, 2005

"Sempre estive... ao seu lado
Me diga agora... se estou errado
Você me ama... isso eu sei
Mas me deixou... sem ter porque
Você pode inventar mil desculpas
Mas meu bem você já é bem adulta
Pra ficar comigo"

A vida bomba. Três dias "bebendo" o almoço, e ninguém ressucita. Fazendo quatro horas onde há duas, cinco onde há três, e o sono, seis, cinco, quatro, três...

Xerox. Livro. Pauta. Entrevista aqui, entrevista aculá. Pedra na prefeitura, e eu vendo. 10 minutos é pouco pra você?! É padre chato, pode ser muito pra ti, e pra mim também.

O melhor de si em pouco. O melhor de si em tanto lugares. Depoimento, conselhos, já sei por onde vocês devem caminhar, mas na minha época eu fazia diferente, fica melhor com mais esforço.
Eu já falo da minha época, eu já falo que algo passou. E o devir é incerto.

"Nos momentos... que deitamos
Eu me lembro... foram muitos planos
Agora vejo tudo desmoronar
Abro meus olhos... você não está"

E entre uma coisa e outra, ainda há tempo de uma canção. Ou sentar no banco da bela praça, sozinho, a pensar. É verdade, eu faço entrevista correndo atrás dos carros. Sim, é fato, eu faço algo planejando outro e sentindo um outro.

Pois eu não deixo de sentir.

"Vem ficar comigo... sem mais demora
Pra ficar comigo... de vez"

E assumindo novas idéias, sem deixar as anteriores. Até quando puder. Até breve. Mas é possível, sei que é. E mesmo se não der, tudo bem.

"Trabalho muito... o dia todo
No fim do mês... não me sobra um troco
Mas sem dinheiro sei que posso viver
Sem você... eu não sei"

Casa. Olhos baixos. Costas ao chão. Besteiras minhas, muitas besteiras. E no final de tudo, eu me faço estúpido. Mas nem por isso deixar de tentar.

"Meus sentidos estão todos a mil
No meu carro tem um banco vazio
Vem ficar comigo... sem mais demora
Pra ficar comigo... de vez"

A vida no álamo. Ou bombando, diriam.

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