Com um sorriso no rosto, eu começo a ler L'Étranger...
"Entre um rosto e um retrato
O real e o abstrato
Entre a loucura e a lucidez
Entre o uniforme e a nudez
Entre o fim do mundo e o fim do mês
Entre os outros e vocês
Entre mortos e feridos
Entre gritos e gemidos
A mentira e a verdade
A solidão e a cidade
Entre um copo e outro
Da mesma bebida
Entre tantos mortos
Com a mesma ferida
Entre a minha boca e a tua
Há tanto tempo, há tantos planos
Mas eu nunca sei
Pra onde vamos
Eu me sinto um estrangeiro
Passageiro de algum trem
Que não passa por aqui
Que não passa de ilusão"
terça-feira, agosto 30, 2005
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