terça-feira, dezembro 13, 2005

É até um sentimento de culpa.

Ter um trabalho que me faça depois sentir cheiro do mar. Todos os dias, ter um tempinho de ver o azul (do céu ou do oceano), colocar os pézinhos na areia. Caminhar.

É até um sentimento de culpa em não comer carne com uma ampla companhia de verduras; ou tomar sucos de sabores escolhidos pela cota nutricional. Ir e voltar para casa de bibicleta. Meio ambiente, gasolina a menos, sem barriga aos quarenta.

Não sei, é meio que um sentimento de culpa. Correr, correr, correr; e depois contar como é lindo o céu nascendo, ou se pondo, talvez, no meio da estrada vazia com partida e sem linha de chegada.
Um banco na praça, deitar na grama verde. Um livro frente à cachoeira, uma tarde chuvosa brincando de qualquer coisa. Um friozinho e viagem só pra depois matar saudade.

Quer saber? Quero morar na praia e na serra ao mesmo tempo.Quero trabalhar pra contar história e curtir a vida. Quando eu crescer, eu faço tudo isso. Ah, e ainda vou escolher trabalho como quem pensa em brigadeiro ou chocolate flocado.

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