Esses dias tão escuros que não nascem, ficam claros. No final da tarde o sol não se põe, as nuvens negras ficam mais vivas.
E o calor, tão presente, é exceção, jóia rara, cinco ou seis minutos até o vento gelado deixar tudo triste outra vez.
Espirro, tosse, dor, ouvido estourando, garganta rasga e nada na mesa é agradável. Nada agrada. Frio, mesmo sob lençois. E suor.
Eu adoro a chuva. Mas só quando é alívio.
E hoje não estarei mais sozinho.
sexta-feira, maio 05, 2006
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