segunda-feira, junho 26, 2006



Mais leve que o ar. Tão leve que, no lugar da euforia, silêncio e sorriso de pura contemplação. De passear, sobre dunas, mar, coqueiros, árvores, praias, rios e tudo. E tudo sobre mim. Até olhar para baixo para ver um pássaro fazer um milagre.

De ir aos céus. Milagre comum, simples, explicável. Mas que faz até ateu olhar para dentro das nuvens e pronunciar palavras baixinho demais para o intercomunicador ser ativado...


Com o vento gélido no rosto, balanço ao sabor da brisa e comandos suaves para bailar no azul. De não ter janela, e sim quase todo o mundo em volta. Eu voei. Pela terceira vez, eu voei. Senti que estou vivo. Ainda tendo problemas para desembarcar e com os próprios dedos no comando sendo ainda só mais um sonho. Mas ver o pôr do sol, ali, lá do alto, e poder ainda escolher voltar sobre as ondas... Já foi o suficiente para os muitos próximos sonhos.

(afora, claro, os prazeres de ouvir a TWR FOR e a discussão divertida sobre a vantagem de ausência de flaps, procedimentos de pouso sem motor e lições sobre trim em aeronaves biplanas...)
Muito obrigado, Jörgdieter Anhalt....

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