domingo, julho 16, 2006

Assim faz frio. Puxo esse botão, coloco o outro no 2. Mesmo nem tão forte, já gela, e não faz barulho. Não importa. O trânsito tem som de paranóide andróide, ou vice-versa. Mas só nos meus ouvidos.

É bela. A roda brilha com o sinal, brilha com faróis, postes, ou até com a lua. Só a 40. Vai Ecoesporte, anda mais rápido que eu quero chegar. Freiou. Off-road que desvia de buracos. Eu não. Era pequeno.

Matenho só uma mão. Decidi ficar sem pressa. Tirei o pé, mudei a alavanca para o centro e esperei chegar. Calma. Ainda vermelho. Parei. Faltam ainda uns 2 Kms. Três sinais. Via de mão dupla, poucos ônibus.

Fome. É, é melhor ir logo. Nem sabia que seria macarrão bolonhesa (uma das maiores invenções do homem). Estava cheiroso. Gostava. Blusa, calça, um tênis manchado.
Paro, chamo o interfone. Fecho os olhos e espera.

Tudo ficou melhor, então.

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