quinta-feira, julho 06, 2006

Não dá para não ter incômodo. Certamnete, é impossível. É óbvio que mais uma vez a certeza plena fica clara: futebol não é ciência exata! O povo não entende de tática, e ainda acham que jogador brasileiro, precisa, necessariamente, jogar futebol do Brasil. Alas não são laterais; defesa em linha não é fazer linha; triângulo, quadrado ou pentágono não é questão de opinião. É juízo. Jogo feio é não jogar.

Mas, pensando bem, tenho plena certeza de que o Brasil entra em campo nesse domingo. A grande final. Brasil e Costa do Marfim. Sim, falo do jogo de verdade, que deve acontecer em um estádio vazio bem longe das atenções do jogo combinado. De uma Copa paralela em que Ronaldinho Gaúcho deixou os franceses no chão, Ronaldinho marcou o gol da vitória em 98 e Barbosa, sorrindo, nas capas dos jornais do que não seria conhecido como Maracanazo.

É difícil não imaginar que o Brasil ganha todos os mundiais. Sim, somos campeões de todos. Zidane é, no máximo, um bom malabarista que cumpre bem o que é combinado. Já Maradona, coitado, meteu a mão na bola porque sequer conseguiu cabecear mesmo o goleiro dizendo "vai, hermano!
". Juro que ontem vi Ricardo, aflito português, dominar a bola, dar três dribles e um chute certeiro pro gol.

E o Brasil, na realidade, em um estádio escondido, sem enroladas, patrocinadores, convulsões ou confusões, brilha fazendo o show que todos nós queremos ver, com gols belos, de bicicleta, de escanteio, do meio do campo.

Feito aquele do Pelé que mandaram apagar da final de 66.

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