domingo, outubro 21, 2007

Cheiro de flores. São só flores.

A boca seca pede água.
Não por álcool. O gosto azedo de um sorvete tão doce.

Cinco horas. Dezessete. Quando o sol voltar, é segunda-feira. Tenho que pegar no tranco.
1,2,3, vai!

Não vai.

Boca seca, mente sede, e água até a tampa dos pulmões. Mesmo assim, última força, para emburrar o barco.

Contra a corrente.

Um comentário:

Anônimo disse...

o cheiro de flores me fez lembrar os cinco sentidos...naquele cd, naquele livro, naquela torta doce de morango e chocolate...
sabe, olhando/lembrando de tanta coisa, eu sempre termino com uma sensação boa...

beijos!