quarta-feira, janeiro 02, 2008

Se envelheci ou não dez anos ou mais neste último mês, não sei.

É certo que este blog recebe agora palavras tão perdidas no tempo quanto as árvores de Natal em janeiro. E que, se for verdade que amar é trilhar caminhos juntos, mais de 5.000 quilômetros de asfalto em menos de 30 dias me faz um felizardo.

E tão ou não semanticamente direto, escreveria sobre os três discos mais importantes do ano. Ou de um show que me fez menino de novo. Da Asa Branca no mato queimado do sertão sem fim, do Natal de árvore de rede, da folga de um dia não fazer nada, absolutamente nada. Nem sequer escrevi.

Fiz foi olhar para a janela, tomar banho de mar, prender a respiração e ver o horizonte do pôr do sol em tanto canto diferente. Com uma mão sob e sobre a minha, em silêncio e sem escrita, como a roupa bonita e o perfume escolhidos à dedo para nem sequer abrir uma porta.

Aqui ou em qualquer lugar.

Um comentário:

Anônimo disse...

delícia isso!