quinta-feira, maio 01, 2008

Amanhã era pra ser domingo.

Só mais um domingo. Um domingo vazio. De manhã sem sentido. Desde que o Senna se foi, domingo não é mais domingo.

Domingo de tarde de melancolia. Tarde vazia como batida em um poste. Noite sem notícias e tristeza por anos. Desde que o Chico se foi que domingo não tem mais cara de domingo.


Mais um daqueles dias que na hora do almoço eu lembro quando um frango e uma coca-cola de 1 litro dava para muita gente. Frango, não, galinha. Galinha com cheiro de quintal da vovó e caminho para o Veneza Tropical.

E desde que meu avô morreu, numa noite de domingo, que a segunda parece um porto seguro.

Vou morrer em um dia de domingo. Não sei se como criança de domingo. Se como velhinho com sondas, memórias e mãos-filhas em volta. Ou herói que dá sentido até em dia sem trabalho.

Um comentário:

Anônimo disse...

Domingo, dia da procrastinação. Curioso é que escreveu esse texto no dia do trabalho. :)