sexta-feira, junho 05, 2009

No começo, era a estranheza. Dos planos para terça-feira como lavar roupas e ir fazer prova. Das ruas de sobe e desce e curvas e túnel e norte que era aqui, é acolá, não, é pra lá agora. Das esquinas de oito cantos de obelisco onipresente. Correr por praças, boulevares e poucos graus celsius. Às três da matina.

Nomes novos. Celular também novo e... ...como era mesmo o número lá da casa dela?! Pergunta sobre onde estarei quando nem sequer vou poder sair! Religião, espaço em branco. Branco?! Não sei como dizer a cor da cútis... Calma, eu disse cútis?! Cútis?!

Direi muitas palavras. Palavras que ainda não conheço, gestos e roupas que serão quem sou. Sem os cabelos de antes. Sem a mesma terra debaixo dos pés. Com um travesseiro que nem sei ao certo como será a partir de amanhã. E, quem sabe, até novo nome.

Mas os sonhos e amores, esses sim, são exatamente os mesmos. São minhas forças.

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