terça-feira, agosto 11, 2009

Não sei ao certo quais partes do meu corpo doem. Na realidade, seria até mais fácil listar as que não doem. Mas não é isso o que me importa.

O que sei, agora, e tão somente só agora, é que entre o estive e o estou houve suor, sonho e esforço. Uma fé em si mesmo que só existe porque não há ser só. A certeza de que não sou. A certeza de que somos.

Que entre a fraqueza e o chão há braços amigos. Entre o medo e a realização há gritos de incentivo. De perdidos entre pedras e matagais, sem fôlego e sem forças; temos ânimo para cantar à pátria e às asas.

E mesmo que o sono tenha ficado para depois, que a lama seque no corpo e que haja mais dias que banhos; na hora da alegria há abraços. Há conquista. Há a certeza.

Certeza. Certeza de que mesmo quanto tudo parecer incerto, difícil, impossível... ...nada disso o é. Porque às vezes parece que não posso absolutamente nada. Mas SEMPRE podemos absolutamente tudo. Absolutamente TUDO.

E sorrio. Algum dedo do pé não dói mais. Um ou dois deles.

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