sábado, maio 07, 2011

Sinto o gosto da finitude.

Entre a doença da minha mãe, e a loucura do meu pai, o prazer de estar vivo é melhor.

Faço planos para o futuro. Que seja longo.

Penso no homem que pensa que não está só. Estaciona em lugar errado para conhecer alguém do outro lado do auto falante. Ele derrama leite sobre o chão e o mistura a lágrimas.

Vejo a bandeira queimada na televisão. Rio.

Sinto vida surgir dos dedos. Eles já nasceram. Espero dá-los uma trajetória.

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