Não é bem que seja medo.
Tá, é medo.
Você sabe que vem. Só resta segurar, preparar, virar a parte do corpo que julga mais resistente para o impacto. As pernas são fortes, mas ainda as quero.. As costas? Não... posso perder movimentos. Braços, HuM... muito fracos. Cabeça, não... É, não há nada que possa entregar ao sangue.
Sim, dá medo. Vai doer. Será cruel. Mesmo que do impacto venha céu livre, liberdade, sorriso, vontades...
Eu tento fugir do medo. Tentar. E toda vez que te tento, te mato com milhares de atentados...
"Eu queria ter uma bomba
Um flit paralizante qualquer
Pra poder me livrar
Do prático efeito
Das tuas frases feitas
Das tuas noites perfeitas"
Faz calor, depois faz frio.
sábado, abril 15, 2006
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