quarta-feira, novembro 11, 2009

E ainda acordo algumas noites perdido no espaço e no tempo. Como quem vai levantar e pegar o zero onze, ou o zero vinte-e-nove, ou o zero-trinta. Ou um zero-sete-cinto, com faixa vermelha, que traz o sorriso do frio que hoje até atormenta.

Paredes em torno, nem tão esquisitas. A saudade como uma variável a ser administrada com uma força acima do normal, senão a ponte arrebenta do lado de lá. O calendário vai chegando ao fim.

Das fotos, lembranças do futuro. Lembrar que virá.

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