sexta-feira, outubro 23, 2009

A doce dor de uma tarde livre. A estranha agonia de querer ver dias livres, mas vê-los e precisar olhar para semanas seguintes. Nunca ninguém vos disse, senhores, que seria fácil. E eu me faço sempre de difícil! O que quero, o que espero, o que almejo; o que me mata.

Mas mata e dá vida. Dá a vida como a dor do câncer que consome, cansa, destroça; e valoriza. Valoriza cada segundo. Cada frase em sinal fraco que não trazem nada além do previsto - era previsível ser assim.

E o sono que não mais quer vir quando a cidade dorme lá fora. Estranho dizer "bom dia" quando ainda é noite, "boa noite", quando é de tarde. E o telefone toca, e tudo muda. Tudo. Tudo muda. A dor pode ser só em um ponto. A esperança pode existir. E, quem sabe, eu possa até sorrir.

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