quinta-feira, novembro 25, 2004
"Eu vou mudar, tudo o que não me convém"
É, hoje vou pro show do Charlie Brow. As obrigações, ainda muitas. Os prazos são como bocas de um tubaração dentuço se aproximando. Mas dá pra navegar contra a maré.
"Se faltar o vento a gente inventa!"
Pai: Quando você fica de férias?!
Eu: Acho que nunca!
Mas quer saber?
Júlia Miranda: Eu gostei do entusiasmo do Humberto falando, só faltou babar
Bruno: Ele babou!
Júlia Mirana: Mas é isso mesmo, meu filho, você tá certo. Tem que fazer as coisas é com paixão
"O que a vida quer da gente é coragem".
Valeu Guimarãens Rosa,
valeu Glória Diógenes.
Coragem para continuar, coragem para mudar
Em inícios, fins e no meio de tudo
terça-feira, novembro 23, 2004
Há quem veja qualidades que são falácias,
coisa rara, que passa rápida.
Há quem veja problemas e irritações que eu não sinto.
Há quem veja despespero e coisas erradas
velhas pautas, novas laudas.
O último show dos engenheiros que fui foi em outubro de 2002. Finalmente, outro.
surfando karmas e DNA
não quero ter o que eu não tenho
não tenho medo de errar
surfando karmas e DNA
não quero ser o que eu não sou
eu não sou maior que o mar
?quantas vezes eu estive cara à cara com a pior metade?
a lembrança no espelho, a esperança na outra margem
?quantas vezes a gente sobrevive à hora da verdade?
na falta de algo melhor nunca me faltou coragem
se eu soubesse antes o que sei agora
erraria tudo exatamente igual
tenho vivido um dia por semana
acaba a grana, mês ainda têm
sem passado nem futuro
eu vivo um dia de cada vez
?quantas vezes eu estive cara à cara com a pior metade?
?quantas vezes a gente sobrevive à hora da verdade?
se eu soubesse antes o que sei agora
iria embora antes do final
?quantas vezes a gente sobrevive à hora da verdade?
na falta do que fazer inventei a minha liberdade
surfando karmas e DNA
não quero ter o que eu não tenho
não tenho medo de errarsurfando karmas e DNA
não quero ser o que eu não sou
eu não sou maior que o mar
terça-feira, novembro 16, 2004
Quando se passa das nuvens, parece tudo ser meio irreal. Decolar não é apenas sair do solo, é ser outra pessoa. O universo, um gigante de metal lotado de cabos, fios, tubos e dutos.
Motor 1, Motor 2, Motor 3, Motor 4...
Solavancos. Cinto de segurança. Das pequenas janelas, movimento da Base sempre vista sobre o muro. Era o meu avião que se movia. O meu avião, meu vôo. E não o de ninguém que eu perguntaria depois se a decolagem é tão emocionante quanto o pouso.
Da velocidade, a altitude. E a cidade cada vez menor, em quadrados que remetiam lembranças de uma vida em terra. Minha casa, a Universidade, o rio Cocó, a costa...
Celestial. Imenso. Azul.
Em 20 anos, aviões para mim se transformaram. No início, máquinas que reinavam absolutas, na admiração e desconhecimento. Depois, a paixão exercida com leituras e movimentos de pescoço ao passar de qualquer som de hélice ou jato.
Mas hoje isso mudou. Missão: reabaster dois caças F-5E com 2000 libras de combustível, para cada um. As asas: o KC-130H FAB 2462. Antes, eu poderia escrever várias linhas sobre essa missão. Mas embarquei com uma propósito diferente: admirar.
Em livros e revistas, eu sabia que o céu é o habitat de pilotos e suas aeronaves. Hoje, eu descobri que o céu tem vários tons de azul.
Hoje eu voei. Nas asas da Força Aérea Brasileira.
sexta-feira, novembro 12, 2004
quinta-feira, novembro 11, 2004
Sou uma pessoa de paixões claras.
Quando estou pensando muito em alguma coisa, encho o saco dos rodeantes. Fico roendo a mente repetindo repetidamente e rapidamente cada rota do plano sempre ratificando...
Gosto de aviões. Gosto de jornalismo. Gosto de Ariadne. Gosto de Engenheiros. Saiu o acústico, eu na linha de vôo, site de guerra fictícia, 17 meses.
Mais informações em www.cruzex.aer.mil.br ou no meu telefone.
Ontem, no DN, uma matéria quase toda copiada de uma notícia que fiz com o Bruno. Eu preciso estar em Natal domingo. Tem A-4 argentino, F-16 Venezuelano e aviões franceses. Mirage 2000, E-3, KC-135. Coisas que dificilmente eu terei uma nova chance de ver na vida. Se eu for por terra, vou ficar feliz.
Se voar, com certeza, lágrimas nos olhos.
E dias e dias de falatório.
quinta-feira, novembro 04, 2004
Restos de fatos.
Reto. De fato.
Dia-a-dia-a, dia-pós-dia, adiar.
Adiantar.
Averiguar, checar, verificar.
Nunca conjulguei tantos verbos na minha vida.
Amar, deitar, beijar, sentir, dormir...
Amizar?!
Amizo amizades. Amigos, beldades.
Uma parte que vai embora, mas fica. Outra parte que fica, e espera uma hora. Hora de sorrir, de sair de vilipêndio. A outra parte esquece. Sem cota, sem plano, sem pedido, sem chamado.
É novembro.
A Luizianne ganhou. Ainda esse mês vou para um show dos engenheiros. E claro, vou trabalhar para a Base Aérea escrevendo sobre uma guerra simulada. Sonho simulado realizado.
Eu VOU voar. Mesmo se não puder, eu VOU VOAR.
Não agora.
Sabonete de chocolate.
E outras coisinhas mais.